quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

"Miúdos a votos" - Visão Júnior

 Numa iniciativa inédita, a Rede de Bibliotecas Escolares e a VISÃO Júnior organizam a eleição dos livros preferidos das crianças e jovens portugueses. Às crianças e jovens, será dada a possibilidade, através de uma eleição realizada em todas as escolas, de votarem no livro de que mais gostaram até hoje. 
Que livros se ‘apresentam’ a estas eleições?
Todos os livros, sejam eles de prosa, poesia, banda desenhada ou teatro, podem ser candidatos. A escolha dos livros candidatos que concorrerão a estas eleições será realizada pelos alunos, através do preenchimento do formulário disponível, até 19 de dezembro.
Esta fase corresponde à apresentação de candidaturas.
Como se saberá quais são os livros candidatos?
A partir de todos os títulos apresentados pelos alunos, e com o apoio da Pordata, será constituída uma lista final nacional dos livros candidatos que irão a votos a 17 de março. Para entrar na lista, será necessário recolher um número mínimo de candidaturas, tal como os candidatos a umas eleições presidenciais têm de apresentar um número mínimo de assinaturas.

REGULAMENTO
A lista, em que cada obra corresponderá a um número, será tornada pública a 5 de janeiro na VISÃO Júnior online e no portal da RBE, em formato descarregável, de forma a poder ser impressa. A cada livro corresponderá um número.
1 - O que acontece durante a campanha eleitoral?
Em cada escola, os alunos que queiram fazer campanha por um livro inscrevem-se junto do professor bibliotecário ou de outro professor responsável. A organização das inscrições, as ações de campanha e o calendário da campanha eleitoral serão da responsabilidade da biblioteca escolar.
Durante a campanha eleitoral, os alunos defenderão publicamente o livro de que mais gostam. Poderão fazê-lo dentro da sala de aula (equivalente a uma ‘sessão de esclarecimento’), na biblioteca escolar ou na sala de alunos (equivalente a um ‘comício’), através de cartazes afixados na sala de aula, na biblioteca ou noutro local público da escola (‘cartaz’) ou das redes sociais e meios digitais da escola (equivalente a ‘tempo de antena’). Poderão também organizar debates entre vários candidatos e desenvolver outro tipo de material de propaganda, como autocolantes, pins, folhetos, etc.
Nas edições de fevereiro e março, a revista VISÃO Júnior dará espaço aos candidatos – quer fazendo entrevistas a alunos, quer publicando trabalhos escritos e cartazes.
A partir de 1 de fevereiro, altura em que começa a campanha eleitoral, e até 15 de março, a cobertura estender-se-á à página da VISÃO Júnior na internet e ao Facebook.
Para que as ações de campanha possam ser noticiadas, as escolas devem enviar informação miudosavotos@impresa.pt. A campanha termina a 15 de março.
Dia 16 será o dia de reflexão.
2 - Organização do ato eleitoral
Para as eleições, que decorrerão a 17 de março, será necessário escolher um presidente por cada, que supervisiona a urna no dia da votação. Devem também ser constituídos grupos de alunos que acompanhem e ajudem à contagem de votos (tal como acontece nas eleições políticas). Estes elementos devem estar escolhidos até 28 de fevereiro.
3 - Eleições
As eleições devem decorrer preferencialmente na biblioteca da escola ou num lugar de fácil acesso a todos os alunos. Para facilitar o processo, poderá haver mais do que uma mesa de voto por escola. O horário e o local de votação deverá ser tornado público atempadamente a todos os alunos da escola. Cada escola terá de criar as suas urnas de voto.
Nos boletins de voto, os alunos terão apenas de escrever o número correspondente ao livro em que querem votar, número esse indicado na lista final nacional. O papel dos votos deve ter todo o mesmo tamanho. O voto deve ser dobrado antes de colocado na urna. Neste processo eleitoral, as listas das turmas funcionarão como cadernos eleitorais. À medida que os alunos votarem, os elementos da mesa eleitoral darão baixa de cada nome. Serão considerados nulos todos os votos que tenham mais coisas escritas, para além do número do livro.
4 - Escrutínio
A contagem dos votos será coordenada pelo professor responsável (ou quem ele designar) e pelo(s) grupo(s) de alunos nomeado(s) para o efeito. O escrutínio terá de ser efetuado até 27 de março, dia em que os agrupamentos/ escolas enviarão os resultados da forma que lhes for indicada posteriormente. Quando tal se aplica, a biblioteca escolar da escola sede reunirá os votos de todas as escolas do agrupamento. A escola poderá tornar públicos os resultados da votação ali efetuada no primeiro dia de aulas do 3º período, se assim o entender.
5 - Apresentação dos resultados eleitorais
Os resultados eleitorais a nível nacional serão apurados pela Pordata e tornados públicos a 20 de abril.

1 de Dezembro de 1640

Restauração da independência 

Exposição de trabalhos realizados pelos alunos na disciplina de História